Web - Amor é destino? ♥ Parte 11

Queridas, esse é o último post do ano *-* Então, desejo a todas vocês, um feliz ano novo, que vocês consigam realizar tudo o que desejarem. TUDO DE BOM. Ano novo, vida noova. E vou deixar também um poeminha do Carlos Drummond de Andrade :

Cortar o tempo
Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.


O Post de hoje é dedicado a Laysla, liiih, Beatriz, Beatriz (push, Kamyla, Allice, Evellyn, Ellen, Ilmaara, as anônimas e as demais que eu 'esqueci' de citar (me perdoem, cito no próximo) que sempre tão por aqui *-*



Marcos: Veio me visitar, flor? – ele me deu um beijinho no rosto.
Carol: E você é meu namorado, por acaso? --'
Marcos: Bom... – ele deu um sorrisinho safado ¬¬ – Não, sou não.
Carol: Então você já sabe a resposta, né? – eu dei um sorrisinho cínico pra ele – E o Pedro, onde é que ta?
Marcos: Ta lá no fundo, 'péra' que eu vô chamar. – ele continuou com o mesmo sorrisinho e foi lá pros fundos da locadora, daí a pouco o Pedro apareceu.
Pedro: Oi linda! – ele me beijou – Tava saindo pra ir te buscar no colégio, quê que foi? :)
Carol: Nada não, Pedro. Nem fui pro colégio hoje, vim aqui porque não consegui falar contigo – eu dei um beijinho nele –. Tava com saudades, sabia?
Pedro: Só você? – nós rimos, daí ele pediu pra eu esperar um pouco, e foi falar com o Marcos.

Eles conversaram sobre não sei o que, riram e depois o Pedro voltou.
Carol: Que foi? – ele voltou e me abraçou.
Pedro: Nada, não. Ele vai ficar aqui, enquanto a gente almoça. :)
Carol: Hm. – nós fomos pro carro, e foi me contando de um filme que ele e o Marcos tinham assistido na locadora. – Pedro, o Marcos trabalha na locadora?
Pedro: Trabalha, por quê?
Carol: Nada. É que vocês parecem ser tão amigos...
Pedro: Somos mesmo. Andamos juntos desde o primeiro ano, ele é um dos meus melhores amigos... – ele sorriu – Ah é, você tem que conhecer o Matheus. Melhor pessoa que eu já conheci, confio a minha vida nele! :D
Carol: Ah. :) – eu não podia acreditar em como o Pedro podia considerar como melhor amigo, um cara daqueles. Cheguei ter um arrepio, só de pensar em quando o Pedro descobrisse o quão traíra o Marcos era. Decidi não contar aquelas 'saliências' dele, e fiquei bem quietinha. :l

Nós fomos prum restaurante muito bom, no shopping. Almoçamos, andamos uns dez minutinhos por lá, e já estavamos indo pro estacionamento, quando o Pedro falou:
Pedro: Linda, que tal a gente passear, antes de ir? :)
Carol: Passear, amor? Onde?
Pedro: Ah, sei lá. To afim de andar um pouco...
Carol: Ta bom :) Vamos!
Nós saímos do shopping de mãos dadas, e logo vimos uma pracinha linda e cheia de árvores, então resolvemos ir pra lá. :) Fomos andando lentamente pela praça, parando vez ou outra para sentar nos banquinhos e namorar ;D
Ele sempre era perfeito, em tudo o que dizia ou fazia. Ele dizia "eu te amo" no meu ouvido, de um jeito que até hoje não sei explicar como exatamente mexia comigo. Eu deitei no banco e pus a cabeça no colo dele, enquanto ele acarinhava meus cabelos, me olhando com um charme irresistível. Eu queria dormir ali, no colo dele. Mas resolvi que não o faria, decidi aproveitar cada segundo daquele momento perfeito, que só o Pedro sabia me proporcionar. :)

Ele me contou que a mãe dele havia adorado o domingo que passamos juntos, e que estava louca pra sairmos de novo. Eu contei pra ele o quão minha família havia mudado, principalmente meu pai. Contei tudo o que ele me disse, e tudo o que eu disse a ele, e a alegria que eu estava sentindo. Ele me deu um sorriso lindo, e depois me beijou.
Nós ficamos ali por um bom tempo, nos olhando, até que decidimos ir. Fomos andando por outro caminho, mais comprido ( só pra aproveitar mais o nosso tempinho juntos ), até que vimos uma daquelas feiras de artesanato, e decidimos parar pra ver. Chegamos na barraquinha de uma senhora simpática, que sorria o tempo todo. O Pedro olhou todas atentamente, então pegou uma roxa e uma azul, as duas com um coraçãozinho no meio, e disse que ia levar.

Senhora: É pra ela? – ela perguntou pro Pedro, sorrindo, e apontou pra mim.
Pedro: Aham – ele sorriu pra nós duas – E essa é pra mim.
Senhora: Vocês são namorados? – nós assentimos com a cabeça, e ela sorriu – Que bom! Se vocês quiserem, moço, eu posso bordar a letra do nome de vocês, nos corações. Fica liindo!
Pedro: Sério? Que legal! – ele sorriu – Eu adoraria!
Carol: Eu também! – sorri pra ela também, ela estava tão feliz, que parecia até que a pulseira seria pra ela.
Então ela bordou um C na pulseira azul, e um P na roxa. Ficaram lindas, parecia que tinham sido feitas pra gente. O Pedro sorriu, pegou a pulseira roxa e prendeu no meu pulso ( tenho essa pulseira até hoje, ela me trás "vibrações" tão boas... ), e eu pus a azul no pulso dele, depois o beijei. A senhora parecia que tinha acabado de nos casar, e não aceitou quando o Pedro tentou pagá-la.
Senhora: Imagina, meu filho. Vocês dois são pessoas tão bonitas, um pro outro. – ela nos olhou feliz – Pode ficar com as pulseiras. É um presente meu!
Nós sorrimos e fomos embora, felizes pelo presente. Fomos pegar o carro no estacionamento --' e felizmente não demoramos \o/ Ele me deixou em casa, nos despedimos ( com um beijo, pra variar ;9 ), e ele voltou pra locadora. Entrei em casa e corri pro pc, e entrei no meu tão amado msn. *o*


O Pedro não estava on, então fui conversar com a Marina, e contar toda a historinha do dia :D ( nós já havíamos passado do estagio coleguinhas, pro bests de verdade! ). Contei pra ela, nos mínimos detalhes, e ela tava morrendo pra ver a pulseira, então convidei ela pra ir em casa.
Ela ficou felicíssima, e disse que só ia tomar um banho rápido, e já desceria lá em casa ( ela morava umas ruas acima da minha casa, e eu já havia explicado trocentas vezes como ela chegaria lá ). Ela saiu do msn rapidinho, e daí um tempo o Pedro entrou. Nós conversamos rápido, porque ele disse que tinha um bando de gente pra atender, e logo saiu , então eu fui tomar banho. :)

Alguns minutos depois a campainha tocou, e a Mari me chamou. Como eu estava no banho, pedi pro meu irmão ir atender. Ele reclamou que não era meu empregado -.- e foi. Eu saí do banho rapidinho, e fui me trocar pra ir falar com a Mari. Quando eu desci, encontrei as duas maritacas no maior papo, e eles nem ligaram pra mim. --'
Carol: Ah, então é assim, dona Marina? – eu fiz pose e olhei pros dois – Vai dar mais atenção pra esse ai, que pra sua amiga do peito? – nós rimos eu mostrei a língua pra eles.
Bruno: Fala sério Carol, tamo num papo tão firmeza... SUAHSUAHSUAHS' – ele mostrou a língua pra mim e levantou – Deixa Mari, depois a gente se fala. Vai logo com essa chata aí!
Carol: Mari? Que intimidade é essa? HSUASHAUSHAUH'
Eu taquei uma almofada nele e levei a Mari pro um quarto.
Carol: Marina, como você pôde fazer isso, sua ruim?
Mari: Ah, nada a ver Carol! :$ – ela sorriu e sentou na minha cama.

Eu corri e peguei a pulseira pra ela ver, e contei nos mínimos detalhes o que a gente fez e falou ( apesar de ter feito a mesma coisa por msn :D ). Ela ficou doida com o que eu contei, e toda hora dava uns gritinhos :D
Já era de noite quando ela resolveu ir embora, então pedi pro meu irmãozinho queriiido levar ela, enquanto eu adiantava o jantar pra minha mãe. Ele demorou uma eternidade, depois voltou vermelho ô.O e foi tomar banho.
Meia hora depois, minha mãe e meu pai chegaram juntinhos e alegrinhos *-* Ela terminou o jantar e nós fomos jantar, felizes e sorrideentes *o* Realmente, nós tínhamos mudado ( pra muito melhor :D ).
Já eram quase dez horas quando o Pedro me ligou.

Pedro: Oi linda! Tudo bom? :)
Carol: Melhor agora, lindo! Fazendo o quê?
Pedro: Ainda tô aqui na locadora, mas meu pensamento tá só em você! *-*
Carol: Aaaah, ta!
Pedro: AUHSAUSHAUSHASUH' Nossa, você não acredita mais em mim?
Carol: Claaaaaaro. :D
Pedro: Vou fingir que não percebi essa sua ironia, Caroline! – ele riu e depois falou – E você, fazendo o quê?
Carol: Ah, tava indo dormir, já.
Pedro: Dormir?
Carol: É. :)
Pedro: Ai, te atrapalhei, então? :/
Carol: Você nunca atrapalha.
Pedro: Oooin *-*
Carol: SHAUSHAUSAHSUAHSUH' :)
Pedro: Então ta, linda. Dorme sim. Só queria ouvir a tua voz...
Carol: Ooun *----* Fica passeando não, ein?!
Pedro: Pode deixar, patroa. Vou direto pra casa. :D
Carol: Isso mesmo. Daqui a pouco ligo pra minha sogra, pra ver se você demorou.
Pedro: Nossa, fala sério! – nós rimos, nos despedimos e desligamos.

Aquela semana passou toda feliz, eu e o Pedro nos vimos quase todos os dias, e a cada vez que nos encontrávamos, ele me surpreendia de alguma forma. Era perfeito estar com o Pedro, falar com o Pedro, olhar para o Pedro... Cada pedacinho da gente se entendia, e as vezes dizíamos zilhões de coisas em um simples olhar, um simples sorriso... *-*
A semana seguinte também se passou, e a minha vida estava cada vez melhor. Meus pais estavam se dando muuito beem. *-* O Pedro era um amorzinho ( como sempre :D ) e, pra minha surpresa, até o Bruno havia mudado Ele vivia me paparicando e fazendo gracinhas, suuper brother :o

Tudo ia bem, até que chegou O dia. Era uma terça-feira, e nós comemorávamos um mês de namoro. O Pedro não havia me ligado de manhã, como costumava, então já levantei 'fula' da vida, e fui pro colégio. Lá eu contei pra Mari, e ela disse que ele podia muito bem não ter esquecido nada, e estava apenas fazendo um suspensezinho, e eu concordei ( concordei mais pra não me magoar com ele, do que por acreditar mesmo ).
Mari: Calma, Carol! Tenho certeza que ele vem te buscar na saída, pra vocês comemorarem!
Carol: É bom que você esteja certa, Mari. Se não eu MATO o Pedro! :@
A aula demorou uma eternidade, mas por fim, acabou. Eu e a Mari corremos feito doidas pra chegar na saída, e quando saímos, nada de carrinho vermelho
Eu devia estar vermelha como um pimentão, porque a Mari me olhou assustada e falou:
Mari: Calma, amiga! Eu conheço o Pedro, sei que ele não faria isso com você!
Carol: Ah, não ta parecendo, Mari! – eu queria cair ali mesmo e chorar, de tanta raiva. Ahh, o Pedro não podia fazer isso comigo, não depois de tudo o que a gente tinha vivido. :@


Eu me despedi dela e fui pro ponto, com uma raiva enorme do mundo. Cheguei lá, encostei num canto e fiquei remoendo a minha raiva, quase chorando. De repente, encosta um carro vermelho do meu lado, e buzina.
Menino: E aí gatinha, rola um sentimento? – era o Pedro. Nossa, tirou um pesão de cima de mim. Eu disfarcei o choro e entrei no carro.
Carol: Ta fazendo o quê aqui? -'
Pedro: Ué, vim buscar a minha namorada pra gente passear, que tal? :D
Carol: Hm, legal .-.
Pedro: Que foi, linda?
Carol: Nada Pedro. Vamos logo!
Pedro: Sei. – ele me fez uma cara desconfiada e ligou o carro. – Vamos então! :)
Nós fomos num restaurantezinho simples, perto do centro. Almoçamos normalmente, como se aquele fosse um dia normal. Eu já tava irritada até os cabelos, e ele com aquela cara de paisagem

Carol: Pedro, vamo embora logo!
Pedro: Calma linda, vamos curtir o momento! :)
Carol: Eu não quero curtir, eu quero ir embora! :x
Pedro: Aii, que chata que você é! – ele apertou as minhas bochechas – Mas linda, antes eu tenho que passar no sitio de um amigo meu, pode ser?
Carol: Vai sozinho... --'
Pedro: Vou nada. O caminho não é nem perto da sua casa, e eu combinei de encontrar com ele daqui a pouco... – ele fez uma cara de tristinho, e se agarrou na minha cintura.
Carol: Aff, Pedro! :x – eu tava morrendo de raiva, realmente. Mas como eu iria gastar até os joelhos de tanto andar até em casa, eu aceitei – Ta, ta. Vamos!
Pedro: Aêê! – ele me deu um selinho e me puxou pro carro.
Nós fomos em direção á estrada, que estava quase vazia ( devia ser uma ou duas da tarde ). De repente foi me batendo um sono enooorme, que parecia que eu não dormia a meses... Daí eu apaguei. :o


Até a próxima meninas ♥

Web - Amor é destino? ♥ Parte 10

Desculpa a demora gente. Final de ano é assim mesmo :B


Carol: É sério, PERFEITONA! *-* – eu fiz uma cara orgulhosa pra ele e falei – Vem, gatinho. Deixa eu ver, cadê o machucado?
Pedro: Ta aqui... – nessa hora eu comprovei que homens são manhosos. Só tinha uma marquinha ali, e pro pulo que ele deu, devia ter era um buraco de foice ¬¬ - Aai, dói!
Carol: Noooossa, corre que a coisa é séria! Você não tem vergonha de fazer uma manha dessas, só por causa de um risquinho?
Pedro: Risquinho? RISQUINHO?? – ele chegou mais perto incrédulo, como se eu não tivesse visto o 'machucado' certo – Olha aqui, sua assassina. Essa barriga nunca mais vai ser a mesma!
Carol: E ela já foi melhor? (6) – tá, eu tava atacada, eu sei. :D
Bruno: Larga de ser safada, Caroline! – meu irmão chegou e puxou meu cabelo – Vou contar pro pai, quê que a princesinha dele anda fazendo com o namoradinho ingênuo...
Pedro: Ééééé! – o Pedro concordou com ele e baixou o moletom – Si ferrou! A gente vai contar tudo pro papii!
Carol: Conta, conta. – eu dei de ombros, e mostrei a língua pra eles – Ele não vai acreditar meeeesmo! – saí do meio daquelas cobrinhas fofoqueiras, e deitei no colchão, mostrei a língua pros dois e peguei a tigela de pipocas – As comadres vão ficar ai tricotando, ou vamos assistir o filme?
Bruno: Aff. Sai de perto dessa aí, comadre! – meu irmão puxou o braço do Pedro e sentou no sofá, com uma vozinha de gay. O Pedro foi zuar ele, e foi deitando... – Qualé, mano! Risca o chão daqui, que eu sou macho! – ele empurrou o Pedro, e ele caiu em cima de mim.

Pedro: Mas comadre, e os sentimentos, onde ficam? – ele fez uma voz de gay, ainda pior e mais sofrida. --'
Bruno: Nem te conto onde é que eles vão ficar, se você não quietar essa bundinha nesse colchão.
Nós três rimos um monte, e o Pedro me abraçou e falou:
Pedro: HSAUSHAUSHA' Macho sou eu, que tenho namorada. Você é apenas um encalhadinho sem sorte, solto por aí.
Bruno: Te fuder, Pedro! _l_ SHUASHAUSH' – eles riram e quietaram o fogo ( finalmente -.- ).
Nós assistimos um filme do American Pie. Nossa, eu adoro esses filminhos de adolescente retardado, vocês não tem nem noção... u.u *o*
Umas sete e meia o filme acabou, e nós fomos arrumar a bagunça, antes que meus pais chegassem. Eles subiram, pra levar os edredons e o colchão, enquanto eu pegava algumas pipocas do tapete e levava pra cozinha. Eu deixei tudo lá, e subi pro meu quarto. :)

Quando eu cheguei lá, encontrei o Pedro vendo um álbum de fotos minhas :$ que estavam em cima da escrivaninha. Eu encostei na porta sem dar um pio, e fiquei reparando o que ele fazia: olhava alguma foto mais de perto, fazia uma cara de paizão em outra, ria pacas em mais uma, e assim por diante --'
Eu cheguei por trás dele de fininho, e falei bem pertinho da orelha dele:
Carol: Curioooso, ein?!
Pensa num neguinho q deu um pulo! IHEOHIEOHEIHOEI' Ele arregalou os olhos e quase gritou. Rachei o bico :D
Pedro: Faz mais isso não, menina! Meu coração é muito fraquinho, qualquer hora ele para...
Carol: Para nada. Tava fuçando minhas coisas por quê?
Pedro: Fuçando? Eu? Magina... Tava só recolhendo informações, sobre a minha patroinha :D
Carol: Informações? Tava era recolhendo provas pra uma futura chantagem, isso sim!
Pedro: Chantagear a minha lindinha? Jamais. u.u
Carol: Ahaam. – a gente se abraçou, e depois eu beijei a boca dele, liinda.

Ficamos abraçadinhos ali um tempo, enquanto ele reparava meu quarto, e fazia uns comentariozinhos bobos. Depois de um tempo, ele me olhou e falou:
Pedro: Amor, que tal você ir jantar lá em casa, hoje? – ele me deu um selinho e falou – Daí podia aproveitar, e conhecer a sua sogra! :D
Carol: Ah, não sei, Pedro... – eu tava morta de vergonha, só de pensar em encarar a mãe dele – Daqui a pouco a minha mãe chega, talvez ela queira ajuda com a janta, e...
Pedro: Bom, eu posso falar com ela. – ele me deu um sorriso – Vai se arrumando, quando ela chegar eu explico tudo! *-*
Carol: Ah, não sei não.
Pedro: Ah, linda. Vamos! Ela vai deixar! ;D
Carol: Ta, ta. Tenho certeza que ela vai ficar de cara comigo, mas tudo bem... – eu contava com uma mentira da minha mãe, pra me safar desse vexame. Eu morreria, se tivesse que jantar na mesma mesa que a minha sogra ( vergonha besta, nem sei porque eu tava assim ).
Ele desceu pra falar com o meu irmão, enquanto eu ia tomar banho. Dei um jeito no meu cabelo ( eu sempre tenho essa sorte: quando preciso estar bonita, meu cabelo desanda --' ). Voltei pro quarto, e encontrei uma roupa até que simpática... Ouvi o barulho do portão, e desci. Chegando lá, encontrei com ele e minha mãe, já se falando

Carol:
Mãe, eu sei que você queria que eu ajudasse com o jantar. – eu pisquei pra ela disfarçadamente, e ela sorriu – Mas tudo bem, eu já falei pro Pedro. Nós iremos outro dia! – sorri pro Pedro, e ele me deu um sorrisão, todo feliz.
Marta: Que é isso, filha. Acha que eu iria atrapalhar você, no dia de conhecer sua sogra? – ela deu uma piscadinha pra mim, e eu implorei muda, pra que ela não me deixasse ir – Pode ir, Carol. Eu posso fazer perfeitamente o jantar, sozinha! :)
Pedro: Aí, ta vendo, Carol? Ela deixaa! \/ – ele me abraçou e me deu um selinho. – Vamos?
Carol: Não! Quer dizer... Eu sei que ela precisa, e ta figindo. – eu olhei pra ela desesperada, implorando pra que ela me ajudasse – NÉ, MÃE??
Marta: Magina, filha! Pode ir tranqüila! – ela me deu um sorriso, e depois olhou pro Pedro – Só não voltem muito tarde, ta? :)
Pedro: Pode deixar! – o Pedro tinha um sorrisão enorme.

Me vi obrigada a ir Saímos de casa, umas oito e vinte, e o Pedro falava toda hora que eu ia gostar da sogrinha, que ela tava doida pra me conhecer. Ele dirigiu uns dez minutos, e depois parou na frente da casa dele.
Pedro: Vamos, linda? – ele sorriu pra mim – Você vai amar a dona Dora! *-*
Carol: Ah, sei não Pedro. Ela nem sabe que eu vim... – tava tentando de tudo, pra fugir daquele encontro.
Pedro: Claro que sabe. Eu liguei pra ela, quando você tava no banho. E ela ta doidinha pra conhecer a namorada do filhinho dela! :)
Carol: É? – ah, não tinha mais jeito – Vamos então... '-'
Nós descemos do carro, de mãos dadas. A casa dele era bonita, bem cuidada e cheia de flores. Chegamos á frente da porta, eu olhei pro Pedro com uma cara preocupada, e ele sorriu, depois abriu a porta e nós entramos.
Pedro: MÃÃE! Chegamos!!! – ele jogou as chaves do carro numa mesinha e o Duque ( cachorro lindo dele *-* ) veio até nós, pulando em nossas pernas – Duque, Carol. Carol, Duque. Pronto, moleque. Vai deitar! – ele me puxou pra cozinha – Eu trouxe a Carol, vem ver ela, mãe!

Ela apareceu, vermelha como eu. Nos cumprimentamos, meio envergonhadas, mas logo o Pedro conseguiu nos deixar mais soltas Logo aquele meu medo passou, ela era tão gente boa, me deixava tão a vontade, que parecia que nos conhecíamos a anos, eu até ajudei ela a terminar o jantar. :D
Conversamos por horas, e ela se mostrava cada vez mais legal, parecia a minha mãe ( depois daquele dia, na cozinha :D ). Já era quase meia noite, quando o Pedro foi me levar embora. Nós nos despedimos e ficamos de nos ver mais vezes. O Pedro estava todo feliz por termos nos dado tão bem. Quando estacionou o carro na frente de casa, ele me olhou e falou:
Pedro: Nossa, linda. Chego a estar mais aliviado, por você e a minha mãe terem se dado tão bem! :)
Carol: Eu, mais ainda! SHAUSHAUSHA' Sério, eu tava com medo, até.
Pedro: Medo? Da minha mãe? – ele riu e me deu um selinho – Fala serio!

Carol: Ai, sei la. Achei que ela não ia gostar de mim...
Pedro: Nada a ver, linda! Quem nesse mundo não gostaria de você?
Carol: Sei lá... Deve ter 'uns par' por ai...
Pedro: Nem. – ele me puxou – Eu mesmo sou um exemplo! – a gente ficou mais um tempão ali, se beijando. Depois, infelizmente eu tive que ir, já tava bem tarde...
Cheguei em casa, contei tudo rapidamente pra minha mãe. Ela falou um "viu, eu tava certa...", e depois eu fui dormir, tava muuito cansada.. ‘-‘
A semana passou felicíssima, o Pedro me ligou todos os dias pra comemorar cada dia de namoro que passava. De vez em quando,ele ia no colégio me buscar, quando não tinha que trabalhar na locadora. Era tão bom, saber que tinha alguém que me amava, e que se importava comigo, como o Pedro fazia... *o*

Alguns dias depois, já era o dia dos pais. Eu e o Pedro ( mais ele do que eu... :D ) tivemos a idéia de levar nossas 'famílias' pra almoçar, comemorando o dia do meu papiis ( já que meu sogro morava looonge. '-' ). Então fomos: eu, o Pedro, meu irmão, minha mãe, a mãe dele e meu pai.
Assim como eu, todos amaram a mãe dele, logo de cara *-* Foi um almoço perfeitudo, eu nunca tinha passado tanto tempo me divertindo com toda a minha família, como fiz aquele dia. Conversamos sobre todos os assuntos possíveis, e rimos á beça. Meus pais esbanjavam sorrisos, finalmente o sonho de ‘família feliz’ e sem briguinhas deles, se realizava.
Depois do almoço, ainda fomos ao shopping, passear. Lá, meu irmão, meu pai e o Pedro foram jogar Moto-Strike --' e eu, minha mãe e a Dora fomos num outro joguinho, menos besta e mais legal. :D
Ficamos anos ali, jogando tudo quanto era jogo, nos divertindo demais. Meu pai parecia uma criancinha, e toda hora vinha nos abraçar e agradecer por tudo aquilo. Foi um dia perfeito em que eu REALMENTE curti pessoas tão importantes pra mim. *-*
Voltamos pra casa, só porque o salão de jogos fechou :l

Chegando em casa, eu percebi que tinha algo diferente na minha família. Toda aquela alegria e amizade que formamos no passeio não acabou ao colocarmos os pés em casa, como sempre. Ainda nos divertimos por horas, as duas famílias juntas, rindo e conversando abertamente. Eu não cabia em mim de felicidade, algo tinha mudado naquela família, e eu sabia que o 'causador' de tudo aquilo era o Pedro. Eu fui pro lado dele, e o abracei bem forte, meio que agradecendo tudo aquilo que ele já tinha mudado na minha vida, em tão pouco tempo juntos.
Ele me abraçou também, eu me deu um selinho, me deixando de um jeito tão bom, que até hoje eu não sei explicar. :)
Resolvemos dormir quase á uma da manhã, porque todos tinham que acordar cedo, senão ficaríamos lá até o sol aparecer. Eu fui levar o Pedro e a mãe dele até o carro, nos beijamos e eles se foram, dando vários 'tchauzinhos'. :D
Eu voltei pra casa lentamente, lembrando de tudo o que havia acontecido naquele dia. Então, quando entrei em casa, vi que o meu pai estava sentado no sofá, olhando pra mim e sorrindo.

Glauco: Fazia tempo que eu não me sentia pai de verdade, princesinha. Obrigado por me mostrar que ainda há tempo pra mim! – ele levantou e foi até mim, beijando minha testa – Eu sei que há tempos eu não sou o pai que você e seu irmão merecem, Carol. Mas eu garanto pra você que eu vou mudar! – ele estava com os olhos cheios d'água, e me abraçou forte, chorando no meu ombro.
Eu nem me lembrava da última vez que eu tinha visto meu pai chorar ( se é que eu já havia visto... ). Eu o abracei e chorei junto com ele. Nós ficamos assim por um bom tempo, enquanto ele dizia que me amava, e que eu sempre seria a princesinha do papai. Eu me sentia leve ao ouvir aquilo ( eu via que o meu pai me amava, e só não havia demonstrado isso antes, por não saber como agir. ) Nós nos abraçamos ainda mais forte, chorando feito dois bobos, até que minha mãe chegou ( chorando também, pra variar ;D ) e nos abraçou também :) Logicamente que a mula do meu irmão estava no décimo sono, então ele não participou do nosso choro familiar, mas deixa pra lá ( a partir daquele dia, meu pai mudou o jeito de tratar ele também, e eles pareciam irmãos, ás vezes *o* ).

Aquela noite eu dormi feliz, com meu pai do meu lado me olhando, até eu pegar no sono. Parecia que tínhamos voltado anos e anos atrás, quando ele me chamava de 'minha pequena' e me punha pra dormir todos os dias, me cobrindo e me dando um beijo na testa ( ele fazia isso até os meus 5 anos, eu acho... :D ).
No outro dia, meu pai disse que eu tinha ido dormir tarde, e que poderia faltar, se quisesse ( coisa que ele nunca havia feito :o ). Ele veio até a minha cama, me deu um abraço e um beijo e me cobriu *-* e eu dormi de novo :)
Quando eu acordei, já era umas nove e meia da manhã Corri pro celular pra ver se o Pedro tinha ligado, e tinha duas chamadas dele perdidas. Eu retornei pro celular dele, mas estava desligado, então como eu não tinha o número do telefone da locadora que ele trabalhava, resolvi ir lá ( unindo o útil ao agradável. :D ).
Levantei, tomei um banho rápido e voltei pra escolher uma roupa. Prendi o cabelo num rabo-de-cavalo, e vesti uma regatinha e uma bermuda. Desci e encontrei a minha mãe lavando a louça ( ela só ia trabalhar ás onze ).

Cheguei lá, dei um beijo nela e falei:
Carol: Bom dia, flor do campo! Tudo bem? :)
Marta: Melhor não podia estar! – ela sorriu pra mim.
Carol: O pai também teve uma conversa contigo?
Marta: Aham. :D Nossa filha, tô tão bem! – ela sorriu pra mim, com os olhinhos brilhando – Ele ainda me ama, Carol. Ele ainda me ama!
Carol: Que é isso, mãe. Ele sempre te amou! – eu sorri e abracei ela. :)
Marta: É, agora eu sei disso, filha. Mas juro que antes não parecia. Ele não demonstrava nenhum tipo de afeto por mim. Mas ontem conversamos e ele me pediu desculpas por tudo, e disse que ia mudar! :)
Carol: É, ele também me disse isso. – eu sorri, e sentei na mesa – E eu acredito!
Marta: Eu também. Há anos que seu pai não era 'legal' comigo, e hoje ele até me trouxe o café! – ela sorriu, feliz – Tenho certeza que ele mudou! :)
Nós ainda ficamos conversando por um bom tempo, então eu lembrei que ia na locadora.
Carol: Mãe, tô indo lá na locadora ver o Pedro, ta?
Marta: Ta, anjo. Vai sim! :) – ela tava com um sorriso que não cabia nela.
Carol: Tchau! – eu sorri feliz, e ela fez o mesmo.
Saí de lá e fui andando calmamente até a locadora. Eu sabia onde era, nunca tinha ido, mas o Pedro já havia me explicado como chegar lá. Chegando lá, eu entrei e procurei ele por todos os lados, mas não o encontrei. :l De repente eu vejo o Marcos vindo em minha direção, sorrindo feito um idiota. --'


Amanhã posto mais. To adoraaaaaaaaaaaaando a Carol, mas o Pedro tá começando a me enjoar :B

Web - Amor é destino? ♥ Parte 9


Pedro: Ô linda! Que raiva é essa do seu namoradinho? Vem, vem cá, bebê! – ele me abraçou, quase me pegando no colo – Lindinha do Pedro! Você foi ótima, amor.
Carol: Fui nada, larga de ser falso! Mas eu falei que não ia dar certo, e quem disse que você me ouviu? Nããão... – eu fiz uma vozinha meio besta, imitando ele -, "Vamos linda, você consegue sim". HSAUHAUSHAUH'
Pedro: Tá, tá! Eu apenas te incentivei, você foi porque quis! u.u
Carol: Qualquer dia desses eu te mato, espera só! – eu dei um beliscão nas costelas dele, e ele pulou.
Pedro: Aaai, faz isso não! SHASUAHSUHAH' Era pra você matar os caras do jogo, não eu! – ele fez um biquinho de criança tão lindo, que a minha 'raiva' dele passou, e eu dei um beijinho naquela coisa fofa.
Carol: Fala sério, você é muito lindo! – eu apertei a bochecha dele, que já tava vermelhona.
Pedro: É verdade! – ele deu um sorrisão convencido e me olhou. – Sexy e lindão! SHAUSHAUSAHUSHAUSH' ;9
Carol: Ui, LINDÃO. Nem se acha, né?! SHAUSHASUHSUAH'

Pedro: Zuera. Linda é você! – ele me deu um selinho e apertou as minhas bochechas – Lindona e muy sexy! SHAUSHAUSHAUSH'
Carol: Ô... muuuuy sexy!
Pedro: SHAUSHASUHASUH' Vem, vamos buscar o carro, minha diva. *-*
Carol: Que mané buscar o carro. Vai você, eu espero lá fora! – eu empurrei ele pro estacionamento, e fui em direção á porta.
Pedro: Ah, espera. Me dá mais um beijinho, vai que o estacionamento cai... – ele sorriu pra mim.
Carol: Nem brinca! – meu coração gelou, e eu empurrei ele. – Que coisa mais besta pra se dizer, Pedro! Você sabe que eu tenho medo disso!
Pedro: Ai, desculpa, minha linda! Foi só brincadeira! – ele me abraçou bem forte, e me deu um selinho – Eu vou lá, já volto! :D
Carol: Vai logo! --'
Eu estava meio bravinha com aquela brincadeira boba, mas logo passou. Enquanto eu ia pra saída, fui vendo umas vitrines, tinha cada roupa liinda... De repente, alguem chega atras de mim, e cutuca a minha costela.

Carol: Aaai! – eu me virei, e vi o Marcos ( aquele, da festa --' )
Marcos: Oi gatinha, e aí, tudo bem? – ele me deu um sorriso idiota e ficou olhando pra mim.
Carol: Oi, MARCOS ( fiz questão de falar o nome dele, pra ele perceber como ele foi exibido em me chamar de 'gatinha' ). Estou bem sim.
Marcos: É, eu também ( mais um sorriso retardado, pra coleçãozinha dele ) – ele me olhou com uma cara meio esquisita – E aí, ta fazendo o que, aqui sozinha?
Carol: To sozinha não, to com o MEU namorado.
Marcos: Ah, o Jão tá aqui? ( aff, coisa mais ridicula, chamar o Pedro de "Jão" :s )
Carol: Aham. O Pedro veio comigo. Foi no estacionamento buscar o carro, e já ta voltanto pra gente ir embora.
Marcos: Hm, você tá sozinha, então. – ele fez uma cara idiota, e chegou mais perto, me olhando de cima a baixo. – Que legal... – ele olhou nos meus olhos de novo, e sorriu.
Carol: Já falei que não. Aliás, o Pedro já deve estar me esperando. Tchau! – continuei andando sem olhar pra trás. Nossa, como aquele cara era chato!
Cheguei lá na frente, e o Pedro já estava lá.
Pedro: Nossa, você domorou, o que houve?
Carol: Nada não amor. É que eu tava vendo umas vitrines, e me empolguei um pouco. HSAUSHAUSHAUH' Vamos?
Pedro: Claro, vamos sim! – ele sorriu e me deu um selinho, sem desconfiar.

Nós chegamos em casa, já eram quase cinco da tarde. Meu irmão estava na sala, jogando video game, e quando viu a gente, falou:
Bruno: Iiiih, vai ser todo dia assim, esse grude?
Carol&Pedro: Concerteza! – nós dois falamos juntos. *-*
Pedro: Pode ir se acostumando, cara. Porque agora eu não desgrudo mais da minha linda! – ele me abraçou e me deu um beijinho no rosto.
Carol: É. Vai ser todo dia assim, grudaaada no meu coelhinho! HSUASHAUSHUSH' – eu abracei o Pedro, e dei um beijinho no pescoço dele. Ele arrepiou e riu.
Bruno: Coelhinho?? Já tá assim, Pedro? ---'
Pedro: Aham. Ela não é 'fofiiiiiiinha'? – ele grudou nas minhas bochechas, e falou isso me imitando. Nós três rimos um monte... ;D

Bruno: Aff, fala sério. Já não me bastava a Carol, agora você também?
Rimos de novo :D
Carol: Aaai, você é muito chato! – apertei a bochecha do meu irmão e falei – Mas que tal vocês ficarem aí jogando video game enquanto eu faço umas pipoquinhas?
Bruno: Ótima idéia. Tchau! – aai, como meu irmão era idiota... Ele deu uma risadinha pra mim e falou – Zueira, der! HSUASHAUSH' Vá calmamente, e por obséquio, não queime as minhas pipocas!
Pedro: Bobeira dele, amor! – ele mostrou a lingua pro meu irmão *-* - Se você quiser, eu te ajudo, linda!
Carol: Não, precisa não, PEDRO! – eu mostrei a lingua pro meu irmão, e ele mostrou pra mim também – Pode deixar, eu queimo as pipocas desse chato sozinha! – eu pisquei pro Pedro, e ele riu.

Antes de ir pra cozinha, eu taquei uma almofada no meu irmão, e depois beijei o Pedro. *--*
Bruno: Aaff, precisa fazer isso na minha frente? :6 – ele jogou a almofada em cima da gente e nós rimos.
Carol: Precisa sim, pra você morreeeer de inveja! – eu mostrei a lingua pra ele, e depois beijei o Pedro de novo.
Bruno: Inveja?? Ah, eu faço isso todo dia, meu bem! – ele fez uma cara de convencido, como se fosse o rei da cocada preta...
Carol&Pedro: Ahaaam! SHUAHSUASHAUSH' – eu e o Pedro falamos juntos e depois rimos muito. :D
Eu levantei e fui pra cozinha, fazer as pipocas, enquanto os dois tagarelavam sobre video game... ¬¬

Depois de um tempo, eu tava lá, cuidando das pipocas, quando o Pedro chegou e me deu um beijinho no pescoço.
Pedro: Hmm, você tá com gosto de pipoca.... SHAUSHASUHAUSH'
Carol: Ai, que susto, Pedro! – eu dei um beijinho na bochecha dele, e sorri – Tá fazendo o quê aqui? Porque não tá lá, jogando?
Pedro: Ah, eu deixei seu irmão ganhar, e vim aqui te ver!
Carol: Sério? *-*
Pedro: Não! Perdi pra ele vergonhosamente, e vim aqui pra disfarçar o meu sofrimento... – nós rimos e ele fez uma carinha triste – Cara, eu não jogava tão mal assim, não...
Carol: Ah, deprime não. Ele fica o dia inteiro grudado nisso, parece um doido com os olhos arregalados. – nós rimos – Eu pensaria que você é um louco, se conseguisse ganhar daquele ali...


Eu fui até a pia, pra lavar a tigelinha de pipoca, e ele veio atras e me abraçou, dando um monte de beijinhos no meu pescoço *-*
Pedro: Ah, você não existe... – ele mordeu meu pescoço de novo ( desta vez, foi de levinho ) – Hmm, não preciso de pipoca mais não... Posso morder você mesmo! :D
Carol: Claro que pode! É só deixar eu te morder também! :)
Pedro: Não, melhor não. Vampirona do meu coração. – ele beijou minha bochecha e riu – Vai que você se empolga, e eu fico mal, na frente do seu irmão...
Carol: E precisa ser do lado dele? – eu olhei pra ele e dei uma piscadinha, só pra ver o que ele iria fazer.
Pedro: Ah, por mim podia ser de baixo das cobertas, abraçadinho contigo. Mas daí, o que o meu cunhado ia pensar, ein?
Carol: UAHSAUSHAUSHA' Tá então...
Ele me apertou bem forte, mordeu o meu pescoço de novo e saiu correndo, antes que eu conseguisse jogar pipocas nele. :(

Quando eu fui pra sala, parecia que a vontade do Pedro tinha se realizado: o meu irmão estava no sofá com um edredon, e no tapete estava o Pedro, num colchão com o meu edredon.
_ Nossa, o que houve aqui, ein? – eu estava com uma tigela enorme de pipoca na mão.
Bruno: Ah, nós resolvemos assistir um filme, junto com as pipocas, e como tá frio, trouxemos edredons ;D – eu olhei pro Pedro, ele olhou pra mim, e nós sorrimos. Meu irmão percebeu a maracutaia, e logo completou – Mas não se empolguem demais não, viu. Eu tô aqui, mas tô de olho... Uma mãozinha que eu perceber passeando por aí, e eu deito no meio dos dois!
Eu fiz uma carinha triste quando ele falou da mãozinha, como se estivesse contando com isso. Ele mostrou a lingua pra mim, e fez uma cara de quem não acreditava.

Bruno: Cara, você não era assim. – a gente riu e ele jogou uma almofada no Pedro – Qualé maluco, quê que você fez com a minha irmã santinha?
Pedro: Eu fiz? Há, tá bom.... – foi a minha vez de jogar uma almofada nele ( Carol: Ah, cala a boca vocês dois! Pega logo essa pipoca, se não eu como tudo e não dou mais pra ninguém! Rhum! – eu empurrei o Pedro pro lado, taquei umas pipocas neles, e deitei.
Pedro: Ah, impurra não. E se eu cair?
Carol: Vai dar de cara no chão, e eu vou rir aos montes! – eu mostrei a lingua pra ele e comi uma pipoca. Meu irmão começou a rir sem parar do que eu falei, e da cara de bobo que ele fez...
Pedro: Ah, beleza! É assim então? – eu assenti com a cabeça – Pois se eu cair, levo a senhora junto!
Carol: Tenta! – eu fiz uma cara desafiadora, e ele pulou em cima de mim. Nem vi nada, só ouvi meu irmão gritar.
Bruno: A pipooooooooooooooooooooooooooooca...

Eu e o Pedro caimos no chão, e levamos a pipoca junto. Boa parte dela caiu no chão, mas EU consegui salvar a maioria na tigela. Carol: Peeedro!
Pedro: Aaai!!! – eu fiz peitinho nele, e ele pulou pra trás, batendo a cabeça na parte dura do sofá. – Aaaaaaaai!
Eu e meu irmão quase morremos de tanto rir. Ele passou a mão na cabeça, pegou a tigela de pipocas e sentou num cantinho comendo, com uma cara de molequinho que caiu da bicicleta, muuuito autista... *-*
Pedro: Vocês me pagam! – ele mostrou a lingua pra gente, e depois jogou pipocas na minha cabeça...
Carol: Ooin, tadinho! – eu fui lá e dei um beijinho na cabeça dele – Passou, cuti cuti autista da mamãe?
Pedro: Ah, vai te catar, Carol! – ele não aguentou e riu também, e eu cheguei cair no colchão com a carinha que ele fez...
Bruno: Ai, vocês não existem. Queta logo esse fogo, se não a gente não assiste filme nenhum! – meu irmão tacou uma almofada na gente, e sentou.
Eu apertei a bochecha do Pedro, roubei a pipoca do colo dele, e sentei no colchão. Ele apertou meu nariz --' e sentou do meu lado. Meu irmão olhou pra pipoca e falou:
Bruno: É impressão minha, ou eu fiquei no vácuo? – ele tentou puxar a tigela de mim, mas eu não deixei.
Carol: Rá, espertinho. Quem mandou inventar de assistir filme? Pode tratar de ir lá buscar outra tigela pra você, anda!
Bruno: Cara, que mala! – ele levantou e foi.
Enquanto isso, eu me ajeitei mais no colchão e deitei. O Pedro se aproveitou da ausência do Bruno, pra fazer uma mãnhazinha basica, me abraçou e deitou a cabeça no meu peito.
Pedro: Ah, Carol. Você me machucou. Tá doendo, sabia? – ele fez um beicinho lindo, e olhou pra mim com cara de tadinho.
Carol: Ooin tadinho. Deixa a tia Carol ver. – eu dei um beijinho na cabeça dele – Pronto, passou bebê? :)
Pedro: Passou não, 'tia'. Tem que dar mais beijinho! :D – ele pulou em cima de mim, e me beijou um monte. Beijou minha boca, minha testa, a ponta do meu nariz, minhas bochechas, meus olhos, mordeu minhas orelhas... Mas, como tudo que é bom sempre tem um pentelho que atrapalha, meu irmão chegou de repente, e veio de fininho pro nosso lado -.-

Bruno: E A HISTÓRIA DA MÃOZINHA, como é que fica?? – eu e o Pedro demos um pulão de susto, e eu enfiei uma unha na barriga do Pedro, sem querer. D:
Pedro: Aaaai Carol! – ele apertou a barriga dele e caiu pra trás – Seu irmão assusta a gente, e você dá uma unhada em mim? - o Bruno não parava de rir, e correu quando eu ia dar um chute nele...
Carol: Ai, desculpa, Pedro! Não foi culpa minha, essa ameba aí me assustou! – eu puxei o moletom dele – Vem cá, deixa eu ver...
Pedro: Não, ta doeendo... – ele fez carinha de choro, e deixou eu erguer o moletom dele.
Meu Deus, quando eu ergui aquele moletom.... Pensa num tanquinho! *-* Choquei! HIOHIEHOIEOEI. Eu olhei pra ele e falei:
Carol: Oin, que barriga liinda, Pedro! – eu apertei de leve, ele arrepiou e ficou vermelho.
Pedro: Nossa, até a minha barriga, Carol? Fala sério!

Web - Amor é destino? ♥ Parte 8



Nossa, passei a aula e o intervalo inteiros falando com a Marina, ela era tão legal... *---* A aula não era mais tão chata como antes, agora eu tinha alguém pra bater um papo... Daí, finalmente, a aula acabou, e eu e a Marina fomos correndo pra saída. De repente chega o Pedro no carro dele ( aquele vermelho liindo ). TODOS ( sem excessão ) olharam pra ele, e depois pra mim e pra Marina, quando a gente chegou mais perto. Nossa, ele tava ainda mais lindo que de costume ( como se fosse possível... :9 ).
Pedro: Oi, minha linda! :)
Carol: Oi, amor! Tudo beeem? – eu perguntei isso só pra Marina ver a resposta linda dele. *---*
Pedro: Agora tá perfeito, linda! *--* - quase que ela caiu pra trás... HSAUSHAUSHA' – E contigo?
Carol: Perfeitão! – a gente riu, e o povo continuou secando - Amor, eu quero te apresentar a Marina, minha amiga! :) – era tão bom dizer isso: MINHA AMIGA. *-*
Pedro: E aí Marina, beleza? Amiga da Carol é amiga minha também! – ele deu um sorrisinho tão perfeito, que até me bateu um orgulho... a.a

Mari: Er... Oi! Tô beleza, e você? :$
Pedro: Melhor agora... – ele piscou pra mim e riu – E então amor, vamos?
Carol: Vamos, vamos sim! Tchau Má, amanhã a gente se fala! – eu dei uma piscada, tipo "amanhã te conto tudo".
Pedro: Tchau Má! Prazerzão te conhecer, viu? – oin, simpático ele. *-*
Mari: Tchau, gente! /
Eu dei um beijo no Pedro, e ele me abraçou.
Pedro: Nossa, que saudade disso, linda!
Carol: Aham. Esse teu cheiro é tudo de bom! *-*
Pedro: Ah, nada a ver... :$ – ele ficou vermelhinho, e liindo.
Carol: Oooin, pára, se não eu mordo você!
Pedro: Morde! – ele fez um beicinho tão lindinho, que eu não resisti e mordi mesmo. – Aaai, Carol! SHUAHSAUSHASH'
Carol: Mordo mesmo! Quem manda provocar? – eu dei um selinho nele, e quase mordi de novo, mas ele desviou -.-' – Aaah, mordida de amor não dói, Pedro! :D
Pedro: É verdade! – ele me agarrou e mordeu meu pescoço bem forte eu cheguei arrepiar, mas doeu.
Carol: Aaaai! Isso doeu, seu safado! – eu dei um tapinha nele e fui ver meu pescoço no espelho, e tava vermelho!

Pedro: HSUAHSAUSA' Já pra mim, foi uma delícia! – ele piscou pra mim e riu. --'
Carol: Cara, você não presta Seu chato!
Pedro:Chato nada. Você quase arranca a minha boca, acha que eu não ia me vingar?
Carol: Se vingar? De mim? – eu fiz a maior cara de vítima HHEIOHEIHOEHEI'
Pedro: Ah, faz isso não linda, eu gamo! – ele riu e apertou a minha bochecha – Vem cá, deixa que eu saro! – ele me puxou pra mais pertinho e beijou o meu pescoço.
Carol: Aaai, faz isso não! – eu arrepiei até a alma, e dei um selinho nele, pra parar. – Não é legal da sua parte, me torturar assim.
Pedro: Eu que te torturo?? Ah, nem vou discutir... – eu mostrei a lingua pra ele, e quase que ele mordeu – SHUASHAUSH' Vamos?
Carol: Ahaam. Mas quê que a gente vai fazer lá? Passear?
Pedro: Hm... Também!
Carol: Também? E quê maaais? *------*
Pedro: Ah, sei não... Tô pensando ainda...
Carol: Ah, assim não vale!
Pedro: SHUAHAUSHAHSAUH' Certeza que vale sim! Vamos, minha gatinha! – tive qUE rir, ele era muito fofo *-*
Carol: Vamos,meu vampirão! SHAUSHAUSAH' – aproveitei a oportunidade pra morder o pescoço dele também. Mas foi de levinho, e ele deu um pulão de susto.
Pedro: Ah, faz isso não menina! A gente tá em público!
Carol: SHUASHAUSAHSUAH' E daí? Só na sua cabeça que tá passando besteira, Pedro!
Pedro: É? Ah, então tá, vampiroona! É só você não fazer mais isso, que eu não penso mais essas coisas... :)
Carol: Mentira! Vamos logo! – ele ficou me olhando sério, e eu olhei ele séria. Depois ele mostrou a lingua pra mim, e eu ri...
Pedro: Tá, então! – ele me deu um selinho e ligou o carro. – Mas da próxima vez, não é o seu pescoço que eu vou morder! – ele fez a cara mais safada do mundo e saiu de lá.
Carol: Ah, não? E vai ser o que então, seu assanhado?
Pedro: A sua lingua, pra parar de me atentar! Tá vendo quem que pensa besteira aqui?
Carol: Ah, você não presta mesmo!
Pedro: Presto sim, amor! Presto só pra você! HSUASHAUSAHSH'
Carol: Ah, verdade, amore! *-* – ele beijou a minha bochecha e continuou.

Depois de alguns minutinhos, chegamos ao shopping, e demoramos um pouco, procurando vaga no estacionamento ¬¬ 'Dois anos depois', a gente finalmente saiu daquilo.
Carol: Aai, aleluia! Morro de medo de estacionamento...
Carol: Medo, linda? Por quê?
Carol: Ai, sei lá. Parece que tá caindo na minha cabeça...
Pedro: HSUASHAUSHAUSH' Que isso, amor! Vem, deixa que eu te protejo! – ele me abraçou bem fortinho e ficou olhando pro teto assustado, fingindo que ele ia cair. -.-
Carol: Ah, pára Pedro, é sério!
Pedro: Tá bom, desculpa, linda!
Carol: Ultima vez!
Pedro: HSAUHUSAH' Então tá! Vamos logo, antes que você me dê um fora. – ele me abraçou e cheirou meu pescoço. – Ai, você é a coisinha mais gostosinha do mundo, sabia?
Carol: SHAUHSAUSHAUSHASUHASUAH' Mentira. Gostosinho é você! – ele deu uma mordidinha de leve no meu pecoço ( essa eu adoreei (6) ), e depois me beijou. – Ah, é! E é o meu vampirão também!

Pedro: SHAUHAUSHASAUH' Ai, você não existe mesmo... Vem, vamos logo pro shopping... Ante que o estacionamento caia... – eu dei um tapa no braço dele, e ele correu rindo. Depois de algum tempo, andando de mãos dadas *---*, a gente parou em frente ao cinema. Ele me deu um beijo e disse:
Pedro: Eu tava doido pra assistir 'P.s: Eu te amo', vem comigo, gatinha?
Carol: Oiin, meu namô é romântico... Tão lindinho! *-*
Pedro: Ah, qualé Carol! Eu te trouxe aqui porque queria ter mais alguns motivos pra ficar mais contigo, e...
Carol: ... No escuro! (6) – eu completei, rindo.
Pedro: Também. Mas não é por isso que eu vou tentar besteira. – nós dois ficamos vermelhos, cheios de vergonha... – Eu te amo, Carol. E é por isso que eu respeito e vou sempre respeitar você. Eu me mataria, se tentasse qualquer coisa do tipo sem a sua vontade, ainda mais no primeiro dia de namoro!
Carol: Eu sei deer, tava brincando!
Pedro: É, tava! Mas e aí, vai querer ver o filme?
Carol: E você acha que EU perderia a chance de ficar no escurinho contigo, abraçadinha? HSUASHAUSHA'

Pedro: SHUASHAUSH' Tô vendo que a safada do nosso namoro é você, não eu!
Carol: Nada a ver! E, de qualquer forma, eu posso!
Pedro: E pode porque?
Carol: Porque meninas não são safadas como os meninos... u.u
Pedro: Ah, não é? HSAUHSAUSHAUSHASUH'
Carol: Não! Tipo, se uma menina passa a mão na bunda de um menino, ninguem acha ela safadona. HSUAHSUASH' Já quando um menino faz isso, todo mundo acha que ele é tarado...
Pedro: Preconceito! Tem muitos meninos santinhos por aí – ele fez uma carinha e olhou pro chão, tipo " EEU o// " – e tem muitas meninas safadenhas disfarçadas, por aí... – daí ele olhou pra mim HIOEHIEHOIHOIH'
Carol: Vamos assistir o filme, ou não? --'
Pedro: Opa! Por mim, já estavamos lá! :D

Nós entramos e conseguimos um lugar bem lá pro fundinho. O Pedro tinha comprado pipoca, refri e bala... \o/ O filme começou e eu e o Pedro não parávamos de tagarelar... :D Numa parte do filme, o 'Gerry' inventou de fazer um strip-tease pra mulher dele. Mas tudo deu errado, a fivela do cinto voou no olho dele, e o bichinho caiu no chão :[ ( ele cai, não o olho ;D ) Quem assistiu lembra, apesar disso, essa parte é MUY SEXY :9 . IHEOHEIHEOHII' Nossa, eu e o Pedro não aguentamos e rimos bagarai...
Pedro: SHUASHAUSHASUHAUSHAUH' Nossa, é bem a minha cara fazer uma coisa dessas...
Carol: Pior! SHAUSHAUSAHS' E eu vou rir um monte, pode ter certeza! :D – ele fez uma cara estranha pra mim, depois riu. O povo até mandou a gente ficar quieto
Gente, filmão lindo. Quem não assistiu ainda, me faz esse favor, tá?! IHOEHIEOHIHO' ( zuera, mas ele é lindo demais, e marcou muito a minha vida, e a minha história com o Pedro *-* ). Nossa, chorei litros no ombro do Pedro, aquele filme é perfeitudo demais *O* Mas depois, naquela parte em que ela fica em depressão ( logo depois que ele morreu ), me deu uma coisa tão ruim, que me fez chorar. Dai eu agarrei o pescoço do Pedro e abracei ele mais forte, aos prantos.
Pedro: Eita. Calma, linda! Assim você me mata enforcado!
Carol: Eu te amo! – nossa, isso saiu da minha boca inconscientemente, mas era aquilo mesmo que eu precisava falar. :)
Pedro: Ah, eu também te amo, amor! Fica assim não, o filme mal começou...
Cara, sério mesmo. Bateu uma coisa tão ruim, parecia que eu tinha acabado de abrir um buraco em mim. Ele percebeu que eu não tava bem, e me abraçou bem forte, e parecia que o buraco tava diminuindo.
Pedro: Carol, quê que foi? Você tá bem, amor? – ele segurou meu rosto e olhou nos meus olhos – Olha, se você quiser a gente vai embora, linda!
Carol: Não, claro que não. Eu é que sou besta mesmo, esse filme é tão lindo... Vamos ficar aqui, eu quero assistir contigo! – ele sorriu e encostou de novo.
Nós ficamos ali, praticamente grudados, até que aquela coisa ruim passou, e eu fiquei felizona de novo, por estar do lado dele. Pedro: Você tá bem, linda? – eu não tava mais chorando, dai olhei pra ele e ri.
Carol: Tô! Eu sei que pareci uma manteiga derretida, mas não sou assim toda hora não, viu?!
Pedro: Sério? Nossa, que bom. Parecia que você tinha encorporado o filme, no lugar da guria! SHUASHAUSHAUH'
Carol: Eeer. '-' – foi basicamente isso que eu tinha sentido mesmo, "Mas pra que dizer uma idiotice dessas?", eu pensei.
Nós ainda fomos na praça de alimentação, batemos perna no shopping inteiro, e depois fomos pra ala de jogos. Lá, o Pedro me ensinou a jogar Moto-Strike ( aqueles jogos, de corrida de motos em que a gente tem que acabar com todos os 'motoqueiros maus' e chegar em primeiro -.- ). Nossa, até hoje eu sou simplesmente o ó nesse jogo ( acreditem ou não, eu tenho dó de atropelar os maus. Eles colocam uns bandidos tão fofinhos – velhinhas, crianças, gatos, e mais um bando... – que me da dó. ), e o Pedro ria tanto, que a vontade que me dava era de arrancar a moto dali, e atropelar ELE.
Pedro: Vaaaai, acerta aquele, Carol!! Iiiih, perdeu 20 pontos, olha como desacelerou. – ele apontou o dedo pro 'meu velocimetro', e tinha baixado uns 10 quilômetros – Tá vendo! Falei pra matar ele. Pronto, agora você morreu! HUASHAUSHAUSAH'
Carol: Ah, vai te catar, Pedro! – eu desci da moto e fui saindo.

Web - Amor é destino? ♥ Parte 7



Pedro: Carol, você acredita em amor á primeira vista? – ele disse isso e colocou um coelhinho rosa, de pelúcia, na minha frente. Eu não consegui entender o que aquilo tinha a ver, até que olhei pro pescocinho dele. Tinha uma aliança liiiiiiiinda presa numa fitinha. *o*
Eu não consegui responder. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu comecei a rir, me virei e fiquei de frente pra ele. Eu quase tive um infarto, os olhinhos dele estavam brilhando, e ele sorriu pra mim. Eu abracei ele forte, e a gente se beijou. Parecia que eu tinha acabado de nascer, e o Pedro era o primeiro 'tanto de ar' que eu respirava.
Pedro: Como você consegui fazer isso?
Carol: Isso o que? – as lágrimas brotavam nos meus olhos e não paravam mais. O sorriso não desgrudava mais do meu rosto, e parecia que eu estava voando.
Pedro: Eu me apaixonar por você, em uma semana?
Carol: Do mesmo jeito que você conseguiu!
Nessa hora uma lágrima caiu do olhinho dele, bem devagar. Ele me abraçou bem forte,e eu senti uma coisa tão boa naquilo... Eu coloquei a mão no cabelo dele, e começei a fazer carinho. Ele me apertou de novo, e disse no meu ouvido "Eu te amo...", aí sim eu me acabei de lágrimas. Eu queria dizer que também amava ele, mas a alegria era tanta que eu mal conseguia respirar. Eu me soltei dele e olhei seus olhos:
Carol: EU te amo! *-*
Ele me deu um selinho bem demorado e depois pegou o urso.
Pedro: Vem, deixa eu por ela no seu dedo! – ele foi pondo bem devagar até que deu certo. – Ah, é. Esqueci de perguntar. Carol, você quer namorar comigo? *-*
Eu dei um beijo na testa dele, depois um selinho e por fim, o beijo mais apaixonado que eu consegui. Será que ele entendeu? *-^
No mesmo dia do pedido, eu já levei ele lá em casa, pra conhecer todo mundo. Foi aí que eu descobri que ele já conhecia a minha mãe ( eles já estavam bem íntimos, e a 'traidora' foi que pegou um anel meu pra ver o tamanho da aliança :D ), e ela adotou ele de vez. Meu pai e meu irmão viraram amiguinhos dele ainda mais fácil, foi só o Pedro puxar assunto sobre futebol, que eles se entregaram á amizade... :)
Nós jantamos lá em casa, numa espécie de comemoração pelo namoro. Eu estava muito feliz, o Pedro era meu primeiro namorado, e a minha família tava reagindo tão bem, que eu quase chorei... /eer.
Depois de horas, rindo e conversando, o Pedro disse que tinha que ir. :( Se despediu de todos, e eu fui levar ele até o carro. Eu fui levando o meu coelhinho ( *----* ), porque eu não tinha largado ele pra nada, e a gente encostou lá no carro.
Pedro: Nossa, o seu irmão não é essa peste que você falou, Carol!
Carol: HSUAHSAUSHUA' É, no primeiro dia ele costuma fingir ser um anjo. Passa uma semana aqui perto dele, pra você ver!
Pedro: Eu adoraria... – ele fez uma carinha meio besta, tipo sonhador. (69' - Não, quer dizer, eu adoraria passa uma semana aqui por você, não por ele! :$

A gente riu. Ele se aproveitou e chegou mais perto, e me deu um beijo. Depois, pegou a minha mão, beijou a minha aliança e me abraçou. *------*
Ficamos um tempão ali abraçadinhos. Era tão bom... De vez em quando ele beijava meu pescoço, mordia a minha orelha (6)... Daí ele parou e me olhou:
Pedro: Como é que você consegue isso, ein?
Carol: Isso o quê, guri?
Pedro: Ah, me deixar assim. Sei lá, esse seu cheiro, seu beijo, seu jeito... Me deixa doido!
Eu fiquei sem graça, e muito vermelha... Só olhei pra ele e sorri.
Pedro: Aí, tá vendo? Vontade que dá é de morder essas bochechas!
IEHOHEIHOEHIEOHIE' Ele parecia uma tia minha, apertando as minhas bochechas. Eu fiquei ainda mais vermelha, e ele achou isso liiindo... ¬¬'
Pedro: Agora eu tenho que ir, linda. Porque você não me dá mais um beijo?
Eu abracei ele bem forte, e a gente se beijou. Ele beijou a minha aliança de novo, e me olhou de um jeeito mais que perfeito. *--*
Pedro: Tchau coelhinha! Ou melhor, tchau MINHA NAMORADA! *-*
Carol: Tchau, NAMORADO! *-* Te amo! (L) – eu fiz uma careta ( queria imitar o meu coelho, mas fiquei horrivel... ). Ele não aguentou a minha "fofura", deu a volta no carro e me beijou de novo.
Pedro: Vai, fica me provocando... Qualquer dia desses eu não resisto e te mordo!
Carol: Nada a ver... Quem te morde sou eu! – tasquei uma dentada ( carinhosamente, claro ) no pescoço dele. :9
Pedro: Ai" Faz isso não, amor! Ó que arrepio! HSUASHAUSHAU'
Carol: Viu? Eu que mando aqui, meu bem!
Pedro: Ah, é?
Ele deu varias mordidinhas e beijos no meu pescoço (6). Depois me virou de costas e deu um beijinho na nuca ( bem naquele 'buraquinho' que tem na nuca ;3 ). Cara, arrepiei vinte vezes.... *---* IHOEHIEOHEIHOEI'
Carol: É! - eu dei um beijinho na aliança dele e empurrei ele pro carro. Mas aí ele se virou e me beijou, tão fofo geente *---*
Pedro: Cara, um dia eu vou descobrir que mel é esse! – ele deu uma "cafungada no meu cangote" ( como diria minha vó... ), e a gente se beijou de novo.
Carol: Nem te conto! (6) – ele fez uma carinha meio safada – SHUASHAUSAH' Anda, vai logo! E cuidado com esse trânsito, ein? Se você morrer justo hoje, eu juro que te ressussito, só pra matar depois!
Pedro: Nooossa, tá bom então, patroa! SHAUSHAUSHAU' Eu me cuido!
Oooin. Eu apertei aquelas bochechinhas gotosaas, e ele ficou vermelho.
Carol: Essas sim, dá vontade de morder! – eu dei um selinho nele e saí de perto do carro, e ele foi embora.
Aquela noite eu dormi tããão bem ( tava com o cheirinho dele de novo *----* ). No dia seguinte, ele me ligou, antes de eu ir pra escola:

Carol: Alô?
Pedro: Feliz "um dia de namoro", minha linda!
Carol: Oin, feliz "um dia de namoro", amooor! *-----*
Pedro: Dormiu bem?
Carol: Dormi contigo! *-*
Pedro: Ah, quem me dera...
Carol: SHAUSHAUSHASUH' Seu safado!
Pedro: Eu? Magina. Só passar a noite inteira abraçado contigo, sentindo esse seu cheirinho, pra mim já seria bom demais! *-*
Carol: Oiin, que gracinha! *--*
Pedro: Gracinha é você, a MINHA gracinha!
Carol: Pára, daqui a pouco eu enfarto! *o*
Pedro: Parei!
Carol: SHAUSHAUSHAUSHA'
Pedro: Quer ir no shopping hoje, amor?
Carol: Claro! Que horas?
Pedro: Depois do seu colégio, pode ser? :)
Carol: Pode sim, Pedro! Você passa lá?
Pedro: Passo sim! Saudadoonas já! *-*
Carol: Tambéeem. Vô desligar agora, tenho q ir...
Pedro: Tá bom, minha linda! TE AMOOO ;9
Carol: Eu que te AMO! *-*

Depois dessa, cheguei na escola cantando. Eu tava toda feliz, cumprimentei todo mundo e assisti o primeiro tempo de física na paz. Foi aí que a Marina, uma guria da minha sala que eu mal dava oi, veio falar comigo:
Mari: Nossa Carol, tá feliz hoje ein?! Quê que aconteceu? :D
Carol: É, tô feliz demais, Marina! Tô namorando! *-*
Mari: Mentira! Sério? Desde quando?
Carol: Sério! Desde ontem! *----*
Contei toda a história pra ela, nos mínimos detalhes, desde o dia que a gente se conheceu, até o pedido de namoro. Ela ouviu tudo emocionada, e toda hora soltava um "oun", nas coisinhas fofas que eu contava, mas, o auge dos "ouns" dela, foi quando eu contei como foi o pedido...
Mari: Aaai que lindo, Carol! Parece um fiiiiilme! *o*
Carol: Né?! Ele é perfeito, Má! PER-FEI-TO!!! *---*

amanhã eu continuo *---* Tão gostando? eu to AMANDO!

Web - Amor é destino? ♥ Parte 6

Feliz Nataaal Galerinha ♥



Desliguei. Voltei a deitar, rindo á toa, e pensei " isso não é um sonho... Eu realmente beijei esse cara perfeito!..." IHOEIEOIEOHIEHI'
Era domingo de manhã. Eu estava morta de curiosidade pra saber qual seria o programa pra outro sonho daquele, que eu achei que jamais se repetiria. O que ele iria inventar pra me dar aquela sensação de novo? *-*
Corri pro banho. "Seja qual for, eu garanto que vou estar linda pra ele " . Lá, fiz todos aqueles rituais chatos que fazemos pra nos matermos bonitas: depilar as axilas, descolorir os pelos da barriga e das pernas, fazer uma 'touca' cheia de cremes no cabelo, esfoliar a pele, etc., mas com uma diferença: Sorrindo! :D Eu estava feliz demais. Eu iria rever aquele cara que me fazia tão bem, que me falava as coisas certas, que me achava a melhor pessoa do mundo... *-----*
Devia ser quase meio dia quando eu terminei tudo e desci pra almoçar. Eu estava feliz, não conseguia esconder. Arrumei a mesa cantando, e depois saí assoviando pela casa, sem me importar com o meu irmão, me enchendo pra ficar quieta. Minha mãe só olhava pra nos dois sorrindo, enquanto cortava alguns tomates.
A minha felicidade era tanta, que eu até me ofereci pra ajudá-la na cozinha ( isso é o que eu mais odeio fazer ). Fiz tudo feliz, cantando e falando bobagens; ela só me olhava com uma cara meio desconfiada e sorria. Ela mandou meu irmão ir lavar as mãos pra almoçar, e depois que ele foi ela se virou pra mim:
Marta: E então, dona felicidade. Vai me contar o que aconteceu ontem ou não? – pela primeira vez em anos, a minha mãe tinha reparado nos meus sentimentos.
Carol: Ontem? – eu não me sentia segura pra falar. Eu praticamente nunca havia falado com ela sobre meninos, então não sabia o que ela pensava...
Marta: Claro que é ontem! Você chegou quase cinco da manhã, algum 'babado' tem aí... – ela sorriu. Nunca pensei que minha mãe falaria comigo desse jeito, como se fosse minha amiga... Ah, e então ela estava acordada?
Carol: Ah, sei lá mãe... A gente foi pra festa, e foi legal... – eu realmente estava sem jeito, devia estar vermelha como um pimentão...
Marta: Ah, não! A MINHA filha não pode ter ido a uma festa com um cara lindo daqueles, e ter sido só legal... Eu quero detalhes, menina!

Eu olhei pra ela, espantada. Cara, ela parecia uma adolescente falando... IOEHIEOHIEOHIEOHIHO' Não aguentamos e começamos a rir uma da outra. Eu parecia que estava vendo um fantasma, e ela parecia que olhava dentro de mim, morta de rir...
Não resisti e contei TUDO pra ela ( inclusive sobre a ligação dele ), nos mínimos detalhes. Nossa, era muito bom poder dividir os meus segredos com alguÉm. Ela pulava de alegria e dizia toda hora "eu sabia, eu sabia"... Realmente, foi muito engraçado. Depois disso eu olhei ela com outros olhos, meu coração parecia que ia explodir, de tanta felicidade junta. Olhei pra ela e fiz uma coisa que a muito tempo ( pra não dizer há anos ), eu não fazia. Abracei ela bem forte, e vi ali a minha mãe. Ela me abraçou ainda mais forte, e nós choramos ali juntas, felizes e aliviadas. Era como se aquela conversa tivesse ressussitado a mãe e a filha que estavam dentro da gente. Agora nós eramos cúmplices, e eu sabia que poderia contar com ela sempre, porque ela era a MINHA MÃE. *---*

Depois disso nós nos soltamos e fomos almoçar. Nossa, foi o melhor almoço da minha vida. :D
Toda aquela mágoa dela, que estava entalada na minha garganta, deve ter descido junto com a comida ( ou com as minhas lágrimas ), porque eu me sentia cada vez mais leve. Lavei a louça e subi pro quarto, depois liguei o som e fiquei dançando umas musiquinhas... Carol: Alô?
Pedro: Oi, linda! E aí, ainda quer sair?
Carol: Claro. *-* Já escolheu o lugar?
Pedro: Aham. Um lugar perfeito pra gente sonhar!
Nem consegui falar, de tanta emoção *---*
Pedro: Ué. Tá aí?
Carol: Tô... Tô sim... ( meio boba, mas tava ) E que hora a gente vai?
Pedro: Ah, não sei... Tava pensando em daqui uma ou duas horas... O que você acha?
Carol: Perfeito! :D
Pedro: Então tá. Lá pra umas três eu passo aí ,ok? Ah, e vai de short ou calça, que é melhor.
Carol: Pooor quê? oO
Pedro: Segredo. Faz parte do sonho! – aain, morri morri morri *---*
Carol: Tá então.
Pedro: Beijo, linda!
Carol: Beijo, lindo.
Man, eu corri dali feito uma bala HOHIHOEIEOHI' Tava feliz demais, e fui direto estrear o meu diário novo:
Carol: Mããããe! O Pedro ligoou! – eu pulava feito criancinha.
Marta: Aaai, que bom Carol! E aí? *-*
carol: Ele já escolheu o lugar, mas disse que era segredo... Falou que era melhor ir de calça ou short. O que você acha que é?
Marta: Sei lá. Será que ele não vai te levar pra pescar?
Carol: Deus me livre! – a gente só ria... – Aaai, eu tenho que me arrumar, ele passa aqui três horas. ( já eram dez pras duas )
Marta: Então vamos logo, que a minha filha só sai daqui se for linda! HSUASHAUSH'
Nós fomos direto pro meu quarto, e ela já invadiu o meu guarda-roupas.
Marta: Fiiilha, usa esse short, usa esse short!!! \o/
Carol: Esse pano? Não, é muito curto. E se ele pensar que eu sou fácil?
Marta: Ah, ele não é curto Carol! Toma. Veste, veste!
Pus o short e, realmente, constatei que não era tão curto. Até me deixava com as pernas mais bonitas *--* ( agradeci a Deus por ter descolorido o pêlos, tava muito massa :D )
Ela me mostrou umas 15 blusinhas, mas não gostei de nenhuma.
Marta: Filha, essa é linda!
Carol: Claro que não, olha esse buraco nas costas, vão achar que eu cortei... :6

Demorei quase meia hora assim, e por fim escolhi uma regatinha preta ( detalhe: era da minha mãe... ), perfeita! Ela fez um rabo-de-cavalo lindo no meu cabelo ( meio trançado, meio solto... Nunca tinha visto ... *-* ), e eu fiz uma maquiagem bem leve :)
Olhei pro relógio, quinze pras três... Mó friozão na barriga...
Carol: E agora, mãe? O que eu faço?
Marta: Ué. Senta e espera...
Carol: Sentar e esperar? E quem disse que eu consigo?
Marta: Calma, filha! Respira. Você vai ter um dia lindo, por quê ficar nervosa?
Carol: Por isso mesmo!
A campainha tocou, só pra me deixar pior.
Carol: Ai mãe, atende lá! Acho que eu vou vomitar...
Marta: Vomitar? Porque? Tá doida?
Carol: Aaah, meu estomago tá apertado mãe. – vontade de pular no colo dela.
Marta: Isso se chama ansiedade. Respira fundo, e vai lá! Você vai ver que num instante isso passa! :)
Confiei nela, dei um tchauzinho e fui. Quando abri a porta, o Pedro já estava com o celular na mão ( acho que pra ligar pra mim :S ).

Carol: Oi, Pedro. Desculpa ter demorado... Tudo bem ? ( eu adorava fazer essa pergunta pra ele, porque ele sempre respondia o que eu queria ouvir... *-* )
Pedro: Agora tá mais que pefeito! E então, vamos?
Carol: Claro! E que tal você me contar pra onde... ?
Pedro: HSAUSHAUSAHSUAH' Sem chance, Carol! Aliás, você tá linda! *-*
Carol: É, você também não tá de se jogar fora... HSUAHSAUHASUH'
Pedro: Ah, valeu então. Eu ia contar, mas agora também não conto mais!
Carol: Aaah, faz isso não, Pedro! Eu sou curiosa... Conta!!!
Pedro: Hm... Tá. Mas me dá um beijo primeiro! :)
Eu olhei pra ele, e nós sorrimos. Depois nos beijamos levemente, enquanto ele fazia carinho na minha nuca. *-*
Carol: Pronto. Conta? *----*
Pedro: Não... HASUAHSUAHSUSAH'
Carol: Ah, mas você disse que contaria se eu te beijasse...
Pedro: Eu me aproveitei da sua ingenuidade, boba. SHAUSHAUSHASUAHS'
Carol: ¬¬'
Ele abriu a porta do carro, pra que eu entrasse, e me deu um beijinho na testa, sorrindo. *-* Cara, eu tava nas nuvens... Ele pôs pra tocar a copia do meu CD que ele tinha, e disse que tinha escutado o CD inteiro, várias vezes, só pra lembrar de mim... *--*
Eu encostei no ombro dele e fiquei olhando a estrada... Ele era quentinho, me fez pensar como era bom estar ali, enquanto ele cantava as músicas pra mim... Parecia que a gente namorava há anos, tinha uma cumplicidade perfeita, e a gente se completava tão bem ... *--*

De repente, ele parou o carro no acostamento.
Carol: O que foi? – eu levantei de uma vez.
Pedro: Não posso deixar você ver a surpresa, né?
Carol: Ah, faz isso comigo não...
Ele pegou um lenço e vendou os meus olhos, depois me deu um selinho, e riu.
Pedro: Cara, você é curiosa demais. E isso te deixa ainda mais linda!
Nossa, fui no céu e voltei três vezes, ao ouvir aquilo. *--*
Ele dirigiu por mais um tempão, me dando um beijinho na bochecha, de vez em quando. Finalmente o carro parou, e uma ansiedade monstra pulou em cima de mim.
Carol: A gente já chegou? A gente já chegou? Tira isso Pedro, tira! Eu quero veeeer !
Pedro: Calma, que pressa! Deixa eu te curtir mais um pouco! HSAUSHAUSHA' – ele me deu mais alguns selinhos, rindo.
Carol: Você não quer me curtir. Você quer me torturar! – mas é claro que eu estava aproveitando e curtindo ele também. ;)
Pedro: Vem, me dá a mão. Isso, aqui é a porta, vem! – eu devo ter descido parecendo um pato gordo, porque ele não parava de rir – Nãão. Você vai cair! SHAUSHAUSHAUS' Vem pra CÁ, Carol!
A gente foi andando, bem devagar. Parecia que eu estava escalando uma montanha, e hora ou outra ele me puxava pra desviar de alguma coisa.... ( e eu nem procurava motivos pra me agarrar nele toda hora, né... *--^ )
Carol: Já chegou?
Pedro: Não.
Carol: E agora?
Pedro:Ainda não.
Carol: E agora?
Pedro: Fala sério. HSUAHSAUSHAUH' Já vamos chegar, para de perguntar menina!
Carol: Táááá. – subimos mais um pouquinho.
Pedro: Pronto, agora sim.
Ele tirou a venda e me deu um beijão, antes que eu pudesse ver. Quando eu abri os olhos ( depois de quase morrer sem ar... ), eu vi um lugar lindo.
Eu não sabia onde a gente tava, parecia uma fazenda, uma floresta, sei lá... Só sei que era perfeito! A gente tava na parte mais alta, e eu tive certeza que ele tinha me levado ali pra ver o pôr-do-sol ( que estava já começando a descer ), eu fiquei maravilhada com tudo aquilo, parecia um sonho. *-*
Pedro: E aí, gostou?
Carol: E você ainda pergunta? – eu dei um selinho nele – Onde a gente tá?
Pedro: Segredo! Tudo o que você precisa saber é que quando eu vi esse lugar, eu lembrei de você. Não é perfeito? :D
Carol: VOCÊ é perfeito! *-*
Ele me beijo de novo, e e apertou bem forte.
Pedro: Vem, vamos sentar ali. – ele apontou pra uma árvore linda, e me puxou. Ele sentou primeiro, e depois e me encostei nele. Nossa, eu queria ter gravado aquilo, pra poder assistir o resto da minha vida. Parecia um filme...
Nós ficamos ali, abraçadinhos, quando ele começou a cantar "Medo de amar" ( o pôr-do-sol já estava começando *-* ), eu continuei encostada nele, e como se fosse mágica, enquanto ele acabava a música o pôr-do-sol começava.
Carol: Nossa, é liindo! – eu só conseguia dizer isso.
Ele continuou quieto. Daê ele falou *----*

Web - Amor é destino? ♥ Parte 5

Demorei, mas aqui está. Desculpa a demora gente, mas final de ano é assim mesmo...




Pedro: Oi! :)
Carol: Oi! – eu respondi ainda meio boba, achando que tudo aquilo era um sonho.
Pedro: Tudo bem?
Carol: Melhor agora... – ele abriu um sorriso – ...que descobri que isso não é um sonho! *-*
A gente se beijou de novo. Nem preciso dizer que foi perfeito, né? Ficamos ali, abraçadinhos como se morressemos de frio, por um longo tempo, até que ele olhou no relógio.
Pedro: Nossa, já são quase quatro horas. Vamos minha flor, prometi pra sua mãe que não te entregaria muito tarde.
Carol: Ah, não tem problema. Sete da manhã ainda é cedo né?
Pedro: Prometi que chegaríamos antes do sol. – me deu um selinho estalado e me fez levantar. :l
Carol: Fala sério... Acabou com o meu barato...
Pedro: Que é isso. Temos que ser responsáveis... Ou nunca mais ela me deixa te levar pra passear...
Carol: É, bem capaz mesmo...

A gente se levantou e foi indo, nos dispedimos de todos os amigos dele, e por fim, do Marcos ¬¬ Ele me olhou dos pés a cabeça com aquela cara de antes, deu uma olhadinha pro Pedro e disse tchau.
Fomos pro carro e entramos. Sorrimos um pro outro e ele disse:
Pedro: E então. O que achou da festa?
Carol: Ah, tava muito boa. Gostei demais, você dança muito bem :)
Pedro: Sério? Magina, você que me conduziu, minha linda!
Carol: SHUASHAUSHAUSAH' Nada a ver! Eu nem sou muito de dançar...
Pedro: Nem é muito? Nossa, então eu quero estar junto de você, quando for! HSUAHSAUHAUSHAUSHA'
Carol: Ah, seu mentiroso!
Pedro: Eu não!

A gente riu e olhou pra frente. Eu queria tocar no 'nosso assunto', mas me bateu um medo dele falar que foi só uma ficada. Pra mim foi um momento tão bom, tão mágico, que eu não iria suportar se ouvisse aquilo. Eu queria beijá-lo, mas o medo de ele me afastar me inibia. Era a coisa mais idiota que eu podia pensar naquele momento, mas eu realmente pensava assim...
Pedro: Bom... melhor eu te levar logo...
Carol: É... Minha mãe vai ficar preocupada e eu não quero isso...
Pedro: É... vamos...
Ele ficou pensativo o caminho todo, o que me deixou ainda mais paranóica. Eu pensava "ele tá inventando alguma desculpa pra dizer que não foi sério, certeza...". Nessa hora eu quis chorar ( não sei porque, mas eu quiz )... Droga, como um cara que eu conhecia a uma semana podia mecher tanto assim comigo?

Nós ficamos o caminho todo ( uns 30 minutos ) sem conversar. Parecia que todo aquele assunto e toda aquela 'amizade' que tínhamos, tinham acabado por conta de alguns beijos mágicos...
Eu não queria conversa mesmo. Já estava magoada antecipadamente por ele ter me dado uma bolada, sumido, ficado comigo e depois me dado o fora. Eu daria um braço pra saber qual era a desculpinha esfarrapada que aquele idiota estaria inventando pra me dar o fora.
Já estávamos qse chegando em casa, então passamos do lado da pracinha onde a gente se conheceu. Eu me odiei até o último átomo por ter ido lá aquele dia, por levar uma droga de uma bolada e ainda assim me 'apaixonar' pelo cara, desgraçando mais ainda mais a minha vida -.- Como eu pude ser tão burra?
Ele parou o carro, e continuou com as mãos no volante, olhando pra frente. Ele parecia estar com medo... Eu pensei "bem feito, pelo menos você vai ficar mal também, nem que por me magoar" ( retardada, eu sei --' )
Pedro: Carol, eu... Bom. Eu queria falar sobre o que aconteceu...
Carol: É, eu também Pedro! – eu já estava preparada pra dizer que ele não me merecia, e que quem daria o fora seria eu, mas ele me surpreendeu:
Pedro: Pra você, isso foi só uma ficada? – ele olhava direto nos meus olhos, parecia estar com medo de eu fugir da resposta...
Carol: É... Pedro... – será que ele me acharia idiota por isso? Ah, dane-se! – Não. Pra mim não foi só uma ficada! – eu retribui o olhar dele, e me assustei: Ele parecia estar feliz...
Pedro: Sério??
Carol: Sério! E pra você?
Pedro: Cara, eu poderia dizer que essa foi uma das melhores noites da minha vida!
Carol: Sério? *-*
Pedro: Sério! Eu curti muito, mas tava com medo de levar um fora...
( cara, ele pensou igualzinho eu :D )
Carol: Medo? Sem nem saber a minha opinião antes?( resolvi não contar que eu tava com mais medo que ele... :$ Ah, deixa quieto, né? :D OEHEIHOEIHEOHIEHIE' )

Pedro: É. Eu tinha medo de você ainda ter raiva de mim, e encarar isso como uma ficada apenas... Quer dizer, você pode me achar um idiota, mas eu não vi apenas isso...
Ele era ou não perfeitão? Morri quando ouvi aquilo...
Essa foi a MINHA vez de beijar ele. Era um beijo meio que de alívio das duas partes, porque a gente tava cheio de minhoquinha na cabeça. Mas desta vez ele sabia que EU queria beijá-lo, e eu sabia que ELE queria me beijar.
Não foi só um momento, não foi só uma música, não foi só uma festa... Foi a VONTADE que fez a gente se beijar, e estávamos felizes demais por aquilo... Eu me segurei pra não chorar, era um momento tão lindo, que eu não me atreveria a assustá-lo com lagrimas bobas...
Ficamos mais um tempo ali, nos beijando, até que ele disse que era melhor eu ir.
Pedro: Não quero furar com a sua mãe, minha linda. E se ela pensar que eu sou irresponsável?
Eu não perguntei porque ele queria parecer reponsável pra ela. De certa forma eu sabia ;) mas não queria jogar aquilo tudo em cima da cabecinha dele naquele momento. Nós teriamos muito que conversar ( e nos entender ), mas não seria agora, pra estragar a noite mais perfeita da minha, ou das nossas vidas. A gente ainda se beijou mais um tempo, e então eu fui. Mas antes, ele pediu o número do meu celular, para que pudesse ouvir a minha 'linda voz', logo que ele acordasse, pra ter certeza de que não tinha sido só um sonho.
Carol: Magina. Eu é que tenho que ouvir a sua, pra garantir que não estou doida. – ele me deu um sorriso ainda mais lindo que de costume.

Não, eu não estava sendo 'simpática' com ele ( aquela minha famosa simpatia, de que eu não dava o gostinho pra ninguém ). Eu estava sendo SINCERA. *-*
Entrei em casa, na ponta dos pés. Não havia uma luz acesa. Fui ver no quarto dos meus pais, eles deviam estar dormindo há anos.
"Droga, devia ter ficado mais com o Pedro. Eles não se importariam mesmo...".
Pensei isso comigo, fechei a porta e fui pro meu quarto. Eu já estava indo pro banho, quando parei:
Carol: Ah, vou dormir assim mesmo. Quem sabe esse sonho não vira real? – eu estava com o cheirinho dele ( não o cheiro da pele, que me arrepiava, mas pelo menos o perfume... *-* ). Eu deitei na cama, mas não dormi. Eu não queria dormir mesmo, eu queria ficar de olhos abertos pra que, se aquilo fosse só um sonho, eu aproveitasse o máximo daquela sensação. Mas logo o cansaço de todo aquele dia falou mais alto, eu não resisti e dormi.

No outro dia, ou melhor, algumas horas depois, meu celular toca, eram umas dez e meia. Olhei o visor, mas não reconheci o número, fiz força pra lembrar de quem era, mas nada :( Então resolvi atender:
Carol: Alô? – eu devia estar com uma voz horrível...
Pedro: Bom dia, minha linda! Te acordei?
Carol: Pedro? *-* ( meu coração deu um pulão ) Oi ... Lindo! (quase que eu chamei ele de amor. Será que podia? *--* ) Me acordou não, magina. É que eu tô meio rouca mesmo... E então, tudo bem?
Pedro: Melhor agora, princesa! ( *-----* ) E você?
Carol: Beeem melhor agora... HSUASHAUSHA'
Pedro: HSUASHAUSAH' Ótimo saber disso.
Carol: rs. E aí, chegou bem em casa?
Pedro: Não. Fiquei pensando no seu beijo e quase capotei o carro!
Carol: Mentira!
Pedro: É, é mentira mesmo... Mas eu amacei um pouco o meu portão, tudo culpa sua!
Carol: Minha? Pooorque?

Pedro: Porque me deu aquele beijo bom, e não saiu da minha cabeça!
Nossa, era tão bom ouvir isso do Pedro, eu fiquei até meio besta... HIOHIEOHEIHOEI'
Carol: É... Definitivamente não foi um sonho... *--* – eu falei isso com uma voz meio estranha, acho que ele percebeu que eu tava falando sozinha... :D
Pedro: Felizmente não! E pra provar que não foi mesmo, ou pelo menos 'sonharmos juntos de novo', que tal sair comigo hoje?
Carol: Sair contigo? Claro! Pra onde?
Pedro: Ah, eu ainda não sei... Mas quando eu descobrir, vai ser segredo!
Carol: Ah, fala sério Pedro!
Pedro: Seríssimo, linda! Eu vou descobrir um lugar perfeito pra gente sonhar, daê eu te ligo tá?
Carol: Tá, seu chato!
Pedro: Ah, eu não sou chato, Carol! Eu só queria ter um sonho como o de ontem, de novo.
Carol: SHUASHAUSHAUSAH' Tá bom então. Promete que me conta?
Pedro: Prometo que te levo lá! Pode ser?
Carol: E eu tenho escolha? --'
Pedro: Não.
Carol: Táá, então.
Pedro: Ótimo! Beijo minha linda, tô morrendo de saudade!
Carol: Eu também. Beijo, meu lindo! *--*